CÂNDIDO MORAIS: Dou-te o meu lugar, se ficares com a minha deficiência.

dezembro 03, 2010

Preços dos medicamentos

Quem esconde algo, não parece ser sério, é fácil e lógico compreender, é aliás um pensamento primário. Como não tenho sapiência suficiente para entender esta medida tomada pelos nossos desgovernantes, interpreto que daqui não sairá coisa boa, que é como quem diz, sairá coisa má. Manipulação de preços conforme a necessidade dos laboratórios, que terão que gerir melhor a sua contabilidade para programar sem sobressaltos as ofertas à classe médica colaborativa. O tempo de atendimento nas farmácias passará também a ser mais demorado para verificação dos preços porque quem leva o dinheiro contado de casa, vai precisar de saber os preços do medicamento que está a comprar. Já para não falar na alteração da comparticipação do estado nos medicamentos mais vendáveis, nomeadamente os anti-depressivos. É um esquema diabolicamente engendrado pelo ministério da saúde, altera-se a comparticipação dos medicamentos, tapa-se os preços e o Zé Povinho come e cala. Se alguém ficar doente com estas medidas, nomeadamente com uma depressão ou doença comparável, melhor ainda pois aumenta a receita do estado. Espero não ser autuado por fuga ao fisco por deixar de fumar e estar a lesar o estado no valor do imposto inerente ao volume de cigarros que fumava.  Decreto lei DSC05166






À esquerda o decreto-lei que permite ocultar o preço nos medicamentos. Em cima, um medicamento com o preço descoberto. Trata-se do medicamento descrito na venda mais acima, que para espanto meu, é de valor superior ao pago. Acreditando que será uma excepção, vou continuar vigilante para com os preços e quando encontrar um mais caro, poderei então insultar os responsáveis, sem ficar com a consciência pesada e ao mesmo tempo, atenuar a depressão que me acompanha à 15 meses, reduzindo assim a necessidade de comprar os tais medicamentos que o governo mudou de escalão, rentabilizando o meu salário em mais dois dias pelo menos.

O Meu Olho Secreto

Já não chegavam os cidadãos O meu -Olho- secretocomuns a usurpar lugares destinados a deficientes. Agora até os funcionários PÚBLICOS, os meus funcionários a quem eu pago até para levar os restos mortais das minhas refeições.  Felizmente tenho agora um olho secreto, que me confidenciou o caricato: O camião da recolha do lixo estacionou no lugar reservado a deficientes; Devem ir à extensão de saúde, algum funcionário não se sente bem, pensou o “Olho”. Mais tarde constatou, atravessaram a rua e foram aviar uma receita à tasca do Leão. Tem lá uma pomada que cura qualquer doença!